domingo, 15 de maio de 2011

Tecnologia na Escola

A geração atual já nasceu sob influência da tecnologia e a encara com a maior naturalidade. Se é assim, como deve ser a escola ideal para atender aos anseios das "crianças digitais"? E como devem ser preparados os professores?
Partindo desta provocação, o educador australiano Greg Butler, diretor mundial de Estratégias, Soluções e Programas Educacionais da Microsoft, iniciou sua palestra no congresso de educação Educador 2005, realizado em São Paulo, em 19 de maio de 2005. Entre os 155 presentes, havia dezenas de coordenadores pedagógicos e professores.
Especializado em tecnologia na educação e um dos pioneiros na área de desenvolvimento profissional no uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), Butler acredita que o modelo da escola atual, que não privilegia o saber anterior do aluno, é "pré-histórico".
"O aluno não é o mesmo de 30 anos atrás", argumenta. "Ele tem acesso a diferentes recursos tecnológicos em casa e um mundo de informações pela internet, e isso não pode ser ignorado".
Professor-aprendiz
De acordo com o diretor da Microsoft, o problema reside no fato de que o professor precisa aceitar que vivemos em uma sociedade diferente. Mais do que nunca, ele deve atuar como um "facilitador" de ensino, em sintonia com as necessidades reais de seus alunos e procurando se ajustar à realidade atual.
Isso inclui estarem capacitados para lidar com modernos recursos tecnológicos e procurar formas de integrá-los às atividades pedagógicas. "Esta é a nova posição que o educador deve se colocar: de aprendiz", diz.
"O que acontece hoje é que os alunos estão frustrados com os obstáculos que encontram na escola com relação às inovações tecnológicas", analisa Butler.
Ana Teresa Ralston, gerente de Programas Educacionais da Microsoft, concorda: "Nosso jovem está pensando diferente, com recursos diferentes. Por isso, o professor deve estar em contínua transformação", diz. "Mas é bom verificar que muitos já seguem em constante aprendizado", sublinha.
E é nesse contexto de transformação que deve se localizar também a escola das "crianças digitais". Como um espaço propício à aquisição do conhecimento, mas com plena consciência do potencial extra-classe de seus alunos.

Impacto da tecnologia na música.

Um projeto realizado por pesquisadores brasileiros indica que o computador modificou a música de forma profunda e definitiva. “Seja como ferramenta para composição, para tratamento de material sonoro, para aprimoramento de técnicas instrumentais tradicionais ou simplesmente como instrumento musical”, diz o estudo, publicado nesta semana pela agência Fapesp.

A presença da máquina, continua, provocou uma alteração radical na concepção da música acústica, escrita em partitura. Isso porque o computador agiliza cálculos e também facilita a análise de sons, de acordo com o projeto “O espaço de composição e performance musical: computador e ambiente acústico”, coordenado pelo professor e compositor Silvio Ferraz Mello Filho, do Departamento de Música da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Com a máquina, é possível fazer a análise do som de um sino, isolar suas componentes e brincar de refazer esse som com uma orquestra sinfônica ou com um quarteto de cordas, por exemplo. Segundo o especialista, esse tipo de possibilidade fez com que as novas tecnologias tivessem implicações muito grandes no modo contemporâneo de compor.

O professor afirmou que, desde o final da década de 60, existe a previsão de que o computador se tornaria uma ferramenta de grande utilidade para os músicos. “Observando o desenvolvimento da música eletroacústica e eletrônica, depois da popularização do computador, verificamos que ele se tornou um instrumento quase que obrigatório. E não se trata apenas de fazer partituras no computador: o músico trabalha de fato com linguagem de programação”, disse à agência Fapesp.

O projeto de pesquisa envolveu diversas instituições do país e gerou mais de 20 teses, dissertações e trabalhos de iniciação científica, além de publicações, concertos, palestras, workshops e interação internacional. Ele foi concebido para atualizar os estudantes da Unicamp sobre novos softwares de performance musical. Uma das ferramentas utilizadas durante seu desenvolvimento foi o software Max/MSP, que permite a transformação de sons em tempo real.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Fica Ligado!

Primeira postagen..Lembrando a galera Roda de Zamba domingo dia 03/4 as 15 horas!
Chega lá Galera.